A Semiótica, explicada de forma resumida, é o estudo dos signos e dos processos de significação. Ela é amplamente aplicada em áreas como linguística, comunicação, design, publicidade, estudos culturais e fotografia. Vou pegar o último item dessa lista, que não por coincidência é uma paixão minha, e pensar como ela me ajuda profissionalmente.
A fotografia tem evoluído muito ao longo dos anos como arte contemporânea, abrangendo uma ampla gama de estilos, técnicas e conceitos. Com a semiótica aplicada a esta arte, podemos explorar questões sociais, políticas, culturais, ambientais, ao passo que o observador tem uma rica análise além dos elementos técnicos da composição, cor, luz e enquadramento.
No meu trajeto como comunicólogo/publicitário, a fotografia está presente desde a faculdade, e já nesse período foi fácil identificar como aplicação da semiótica na fotografia contribui e caminha para informar e vender melhor, seja no ponto de vista estético, na construção da narrativa que se deseja apresentar, na formação de conceito visual ou simplesmente expressar um sentimento nas redes sociais.
Como artista, sinto uma experiência profissional diferenciada, em suma, a semiótica é uma aliada importante para o publicitário e artista, pois desencadeia respostas emocionais e visuais que podem influenciar positivamente a percepção do público sobre uma marca, produto ou tema, além de potencializar um resultado sólido para a fotografia.
Meu argumento para o leitor deste pequeno artigo, é que comece o seu estudo da semiótica pelo livro “O que é semiótica” de Lúcia Santaella, uma das mais importantes pesquisadoras do tema. O livro é uma visão geral dos principais conceitos de semiótica. E para estudar a fotografia como conceito, indico “A Fotografia” de Gabriel Bauret, o livro realça as particularidades da fotografia e tem como base a semiologia e a sociologia.
Referência Bibliográfica:
SANTAELLA, Lúcia, “O que é a Semiótica”, São Paulo, Editora Brasiliense, 1985;
BAURET, Gabriel. A fotografia: história, estilos, tendências, aplicações. Lisboa: Edições 70, 2010